sexta-feira, abril 20, 2018

Resenseamento Eleitoral 2018: “Importação” de eleitores?

Na Cidade de Quelimane, no posto de recenseamento do bairro de Namuinho, no dia 14 de Abril, um fiscal de recenseamento da Renamo e alguns populares abortaram um caso de um grupo de funcionários da saúde que se dirigia ao posto de Recenseamento de Namuinho, zona onde se localiza o hospital Central para se recensear. O grupo foi de imediato repelido pelo fiscal da Renamo que exigiu para que os seus membros identificassem suas residências se na verdade eram residentes de Namuinho. Não tendo conseguindo provar, não foram permitidos recensear-se.

Ainda na terceira semana do recenseamento, no Município da Cidade da Matola, alguns cidadãos foram vedados de se recensear, por alegadamente apresentar falsas declarações sobre dados residência. Foram no total 9 casos, tendo todos ocorrido no posto de recenseamento de Cajueiro, quarteirão 52, bairro 1° de Maio, no Posto Administrativo de Infulene, no Município da Matola, apurou o nosso correspondente local.

Na quarta semana do recenseamento, 20 pessoas dirigiram-se à brigada 118 que funciona na Escola Primária Completa 1° de Maio, numa tentativa sem sucesso de se recensearem. Após os brigadistas descobrirem que não eram residentes daquele bairro mandaram-nos voltar para se recensearem nos postos mais próximos.

Fonte: Eleições Autárquicas 2018 - Boletim Sobre o Processo Político em Moçambique 23 - 17 de Abril de 2018 (in CIP - 20.04.2018)

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