sexta-feira, abril 22, 2016

Investimentos empresariais germânicos em Moçambique condicionados à estabilidade política

A tensão militar que afecta algumas províncias do Centro do país deixou, há muito tempo, de ser apenas uma preocupação dos moçambicanos. A delegação parlamentar da Alemanha, que hoje visitou o parlamento moçambicano, confirma o que já é um pensamento generalizado um pouco por todo o mundo: o crescimento económico e social de Moçambique depende da estabilidade política no país. E a delegação não fica por aí. De acordo com Joachim Pfeiffer, Chefe da Delegação Parlamentar Alemã, os investimentos empresariais germânicos em Moçambique estão condicionados ao entendimento político entre os moçambicanos.
“Uma condição para a continuação dos investimentos alemães em Moçambique é a estabilidade política. Só assim é que se pode ter segurança nos investimentos. Esperamos que haja um entendimento pacífico para o desenvolvimento social e económico”, disse Joachim Pfeiffer.
Recebida pelo Primeiro Vice-Presidente da Assembleia da República, António José Amélia, e sua comitiva, a delegação parlamentar alemã dirigiu-se ao parlamento moçambicano para discutir a cooperação entre os dois países. Foi nessa circunstância que Joachim Pfeiffer disse que deve haver estabilidade política em Moçambique para que os empresários alemães continuem a investir. Em resposta, a contraparte moçambicana disse que estão a ser feitos todos os esforços para que se restabeleça a paz em Moçambique.
“Ficou expressa a preocupação da delegação do Parlamento alemão em relação à estabilidade do nosso país, e foi uma ocasião nobre para podermos explicar a nossa vontade no que tem sido o empenho da Assembleia da República e do Governo, na pessoa do Presidente da República, a busca de caminhos rápidos e seguros para que a estabilidade forte continue no nosso país, garantiu António José Amélia, Primeiro Vice-Presidente da Assembleia da República.
A delegação do parlamento federal da Alemanha manteve, ainda hoje, um encontro com a Vice-Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Nyeleti Mondlane.

Fonte: O País – 22.04.2016

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